O polietileno tereftalato, mais conhecido pela sigla “PET”, foi descoberto em 1941 por dois químicos britânicos e, desde os anos 1970, é muito utilizado em embalagens para bebidas. Como é versátil, maleável, muito resistente, pode ser facilmente manuseado e transportado e tem baixo custo de produção, o PET foi se popularizando a ponto de praticamente substituir o pesado e frágil vidro no acondicionamento de inúmeros produtos.
Reflexo dessas vantagens é o fato de, a cada minuto, serem vendidas aproximadamente um milhão de garrafas PET pelo mundo afora, segundo dados do instituto de pesquisa internacional Euromonitor. Fazendo as contas, esse número chega a 500 bilhões de unidades na população mundial todos os anos. Se essas garrafas fossem alinhadas em linha reta, a distância ocupada por elas seria equivalente a mais de 200 viagens à Lua (ida e volta).
Esses números astronômicos escondem problemas. Por exemplo, se continuarmos a consumir e descartar o plástico da maneira como fazemos atualmente, até 2050, os oceanos terão mais plástico do que peixes. Sendo um dos filmes termoplásticos mais resistentes que existe, o PET é um material permanece na natureza até 800 anos. Por isso, a sua reciclagem é tão importante. A boa notícia é que eles são 100% reaproveitáveis, podendo o descarte consciente reduzir drasticamente o problema da poluição.
Uma dessas soluções é a transformação das garrafas PET em roupas – isso mesmo, em roupas! Parece difícil acreditar que o plástico possa dar origem a tecidos macios e agradável ao toque, não é verdade? Quer então ver como isso é possível? É só continuar a leitura!
Como as garrafas PET viram roupa?
O Brasil é o 4.º maior produtor mundial de lixo plástico. Por outro lado, a reciclagem de PET no país é uma das mais desenvolvidas do mundo. Anualmente são recicladas por aqui aproximadamente 295 mil toneladas de embalagens desse tipo de plástico, o que representa cerca de 55% do que é comercializado. Essa atividade movimenta anualmente R$ 1,2 bilhão, quantia que perfaz 1/3 do faturamento da indústria de PET no país, segundo dados da Abipet, a Associação Brasileira da Indústria do PET.
Entre as formas de reciclagem, a mais conhecida é a “bottle-to-bottle”, aquela que ocorre quando uma embalagem dá origem a outra embalagem. Contudo, há outras formas de transformação que começam a ganhar proeminência, como aquele em que o PET vira roupa. Esse é já o destino de aproximadamente 40% dessas embalagens produzidas no Brasil. Vejamos como isso se dá.
Tudo começa com a separação seletivo do lixo, que, apesar de ainda estar dando os primeiros passos, evoluiu bastante nas últimas décadas no Brasil. Segundo a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, no ano 2000, apenas 451 municípios (8,23% do total) apresentavam algum tipo de coleta seletiva de resíduos sólidos. Atualmente, cerca de 69% já dispõem de alguma iniciativa do gênero (dados da Agência do Senado Federal).
A coleta seletiva é definida por lei como a separação prévia de acordo com a constituição e a composição dos resíduos sólidos. Em um sistema ideal, somente deve chegar ao aterro sanitário o que é considerado rejeito, ou seja, que não tem como ser aproveitado. No caso das embalagens de PET usadas pela indústria têxtil, depois higienizadas, elas são moídas, passando por um processo de fusão a alta temperatura (300 ºC). Já completamente em estado líquido, o material resultante é filtrado.
Em um segundo processo de fusão, ele é separado em diferentes filamentos, os quais, por sua vez, depois de passarem por algumas outras etapas como a lubrificação em tambores, a estiragem e a termofixação, dão origem a fibras. Estas são 20% mais finas do que as fibras de algodão e, devido às suas características físico-químicas, devem ser misturadas a outras fibras, na proporção de 50% de cada. Dessa união, resultam tecidos resistentes e maleáveis, que podem ser utilizados na fabricação de qualquer peça de vestuário, desde bolsas a calçados.
A resistência e alta durabilidade são duas das vantagens das fibras resultantes do PET reciclado. Além disso, o custo de produção associado é menor. Marcas nacionais e internacionais, como a Hering, a Pharrel Williams e a Mizuno, utilizam em suas roupas esse tipo de tecido, que virou o rótulo de uma moda mais sustentável.
Plásticos São Pedro: qualidade e descarte sustentável
A Plásticos São Pedro está há 11 aos no mercado de embalagens destinadas ao setor de água mineral. Com uma produção altamente tecnológica e versátil, nossos vasilhames atendem aos mais altos padrões de qualidade e estão certificados pelos órgãos regulamentadores.
A preocupação com o meio ambiente é um dos nossos valores. Por isso, matemos uma parceria com todos os clientes atendidos, fazendo a coleta das embalagens de 10 e 20 litros com mais de três anos. Tais embalagens são encaminhadas para empresas de reciclagem, evitando o descarte no meio ambiente e contribuindo para a redução da poluição.
Desse modo, você pode se certificar de que os nossos vasilhames proporcionam sempre o melhor acondicionamento para a água do seu consumidor. Deseja saber mais? Entre em contato conosco, clicando aqui.
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